Games, Simulações e Mundos Virtuais
em Educação
Meu primeiro sentimento com a disciplina foi de apreensão, pois não era familiarizada com a temática dos games, simulações e mundos virtuais. Por isso minha primeira tarefa foi tentar sistematizar os inúmeros conceitos que permeiam essa disciplina, tais como:
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gamificação: situações que trazem alguns elementos dos jogos como metas, desafios, premiações, conjunto de regras estabelecidas, etc. São utilizadas por exemplo por sistemas bancários e companhias aéreas para acumulação de pontos que podem ser posteriormente trocados.
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simulações: recriam locais e situações, propiciando uma experiência controlada, onde o individuo pode desenvolver diferentes habilidades.
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MDV3D: mundos digitais virtuais em 3D.
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ECODI: espaço de convivência digital virtual.
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Cibercultura: com as teorias de Pierry Levy sobre como funciona o mundo dos nativos digitais.
Ao longo da disciplina conheci e utilizei vários recursos de gamificação e simulações e descobri as potencialidades dessa área para o processo educacional. Abaixo minha produção durante o percurso das trilhas percorridas na disciplina.
Avatar e outros conceitos
No link abaixo há uma apresentação no Emaze sobre a relação entre os conceitos de avatar, personagem, identidade e alteridade.
Active Worlds
Instalei o Active Worlds e tentei explorar esses novo mundo, mas, assim como vários colegas, tive algumas dificuldades. Demorei um bom tempo só para conseguir visualizar o meu avatar! Meu computador também se mostrou um pouco lento para carregar alguns ambientes.
Tentei explorar os vários mundos possíveis e acabei entretida pela simulação de Arquivo X, onde até ao andar pelos milharais do primeiro filme, há o barulho característico das folhagens se mexendo. Foi uma experiência rica, quando tive meu primeiro contato com um mundo virtual.
Ao lado o slide show com as imagens da meu passeio pelo Active Worlds.
Second Life
Instalei o Second Life e explorei as ferramentas disponíveis. Achei esse mundo bem mais elaborado que o Active Worlds. Visitei o ambiente educacional criado pela Unisinos e voei com minha avatar para conhecer o local.
Uma ideia que me ocorreu enquanto explorava o SL é que os metaversos podem ser muito úteis na capacitação dos usuários da biblioteca onde trabalho. Por exemplo, temos um treinamento virtual de calouros para os alunos recém-ingressados na universidade aprenderem sobre a biblioteca, seus serviços e suas regras. O layout do treinamento, contudo, é muito simples, um menu numerado que abre paginas com informações, fotografias e vídeos sobre o funcionamento da biblioteca. Mas com a criação de uma biblioteca em um metaverso seria possível representar digitalmente os diferentes setores da biblioteca e sua função. Imagino algo como o avatar-aluno entra pela portaria principal e o avatar-bibliotecário inicia uma apresentação, falando esse é o setor de circulação que faz devolução de livros e pagamentos de multas, nessa sala com janela de vidro está a referencia, que auxilia na pesquisa bibliográfica ou normalização de trabalhos, logo ali estão as estantes com periódicos e as cabines para estudo em grupo e assim sucessivamente até apresentar todos os espaços e funcionalidade de cada setor.
Scratch
Brinquei um pouco no Scratch e achei uma ferramenta maravilhosa! Pena que não trabalho mais com crianças. Em 2013, no meu emprego antigo, fiz um trabalho de biblioterapia com crianças de um orfanato, que envolvia o empréstimo de livros por um período de 6 meses e atividades mensais para incentivo à leitura e reflexão sobre o que foi lido. Em uma das atividades pedi a eles que desenhassem uma passagem de um dos livros que eles tinham lido e depois eu montaria uma historia reunindo todos os desenhos, formando um livreto de autoria do próprio orfanato. A ideia era que depois de se tornarem leitores, eles se tornariam também autores. Mas foi tudo feito manualmente e de forma bem amadora. Teria sido perfeito com o Scratch, tenho certeza que as crianças ficariam maravilhadas.
Ao lado um dos desenhos que as crianças do orfanato fizeram pra mim e como teria ficado se eles utilizassem o Scratch.
Projeto final
Para o encerramento da disciplina foi proposto a criação de um game, situação gamificada ou mundo virtual com objetivo educacional.
Para não me afastar da minha área de formação, a Biblioteconomia, optei por elaborar um projeto de uma situação gamificada para uma biblioteca pública. Essa ideia foi desenvolvida nos moldes do Cities of Learning, que promove a integração entre várias instituições, como museus, parques e bibliotecas, e fornece badges (distintivos) para os participantes da iniciativa. O objetivo principal é incentivar o aprendizado nos vários locais da cidade e expandir a educação para fora da sala de aula.
Abaixo o arquivo pdf para o projeto.