Tutoria e Docência on-line
Trabalho Final
Trabalho final da disciplina elaborado em conjunto com os colegas Jacqueline dos Santos, Joyce Passos e Klaiber Miranda. O objetivo foi criar um modelo de tutoria e avaliação para o curso fictício "Introdução A Tecnologias Digitais para Docentes". Abaixo o arquivo com o plano de tutoria e o link para a aula virtual, construída no EAD Builder, de uma das unidades do curso.
Características do professor virtual excelente
Uma das principais competências que o professor virtual excelente deve ter é saber estabelecer uma presença virtual forte. O professor deve demonstrar que está acompanhando o desenvolvimento do aluno e não deixa-lo se sentir abandonado e desestimulado, pois ao criar uma conexão com os alunos, o nível de interação aumenta e facilita o processo de aprendizagem. Essa presença é obtida através das seguintes medidas:
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apresentar-se no início do curso e talvez criar um website profissional ou pessoal;
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garantir que o aluno saiba que os fóruns estão sendo lidos;
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mandar e-mails para a turma ou individualmente;
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feedback rápido e preciso;
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fazer perguntas para aprofundar o nível de discussão e fornecer feedback nas postagens e tarefas;
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elaborar tarefas desafiadoras e motivadoras;
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utilizar mídias síncronas ou redes sociais.
Outras características apontadas por Palloff e Pratt (2011) são: ser organizado, motivado e entusiasta, comprometido, criativo, aberto a sugestões, gerencia bem o tempo; deve ter recebido um bom treinamento (algo que nem sempre ocorre no Brasil, onde profissionais são mais propícios a improvisos); e capacidade de customização de cursos criados por terceiros.
Duas características do professor excelente que me chamaram a atenção foram a capacidade de customizar um curso criado por terceiro e ter um treinamento. Não havia parado para pensar que nem sempre o professor terá a oportunidade de desenvolver o conteúdo e atividades livremente, algumas vezes inclusive ele receberá um “produto” pronto. O treinamento também deveria ser considerado algo básico, mas nem sempre acontece, sendo necessário para incutir a filosofia da gestão do curso, além de questões operacionais como, por exemplo, conhecer todas os recursos disponíveis na plataforma de ensino.
REFERÊNCIAS:
Palloff, Rena M., Keith Pratt. Quais são as caracterisiticas do ensino a distância excelente? In: ___. The excellent online instructor: Strategies for professional development. John Wiley & Sons, 2011.
Para ler mais mais sobre o assunto acesse o mural do Padlet ao lado
Inteligência coletiva na tutoria e docência on-line
Tipos de IC
Silva (2010) faz a seguinte distinção entre as inteligências coletivas:
Inteligência coletiva inconsciente: o indivíduo contribui involuntariamente com alguma informação para o coletivo. Neste caso, os sistemas informáticos recorrem aos rastros (informações) deixados pelos usuários no ciberespaço;
Inteligência coletiva consciente: é aquela em que o usuário contribui de maneira voluntária;
Inteligência coletiva plena: aquela em que se consegue, no mesmo ambiente, potencializar a IC inconsciente e consciente;
Inteligência coletiva potencial - ICP: inteligência coletiva armazenada nas tecnologias do ciberespaço e nas mentes dos indivíduos conectados pelas redes digitais. Estaria para o que a Inteligência Coletiva já conhece;
Inteligência coletiva cinética - ICC: inteligência coletiva envolvida nos processos de construção de conhecimento, criação e na resolução de problemas.
IC e Design Educacional
Acredito que o DI só é um operador da inteligencia coletiva se propicia a interação entre os alunos. Por exemplo, um DI fixo não seria um operador da IC, pois o contato é, basicamente, entre o aluno e o conteúdo a ser estudado. Já em cursos com um design instrucional mais aberto ou contextualizado é possível a construção do conhecimento coletivamente.
Algumas formas para tornar o DI um operador eficiente da IC são: criar fóruns que propiciem a troca de ideias entre os alunos, wikis para construção coletiva do conhecimento, uso de redes sociais para que os alunos se conheçam melhor e se sintam parte de uma comunidade virtual, trabalhos em grupo, estimular que os alunos apresentem referencias ou indiquem materiais de leituras que vão além das indicações do professor, criar o cronograma do curso com margem para mudanças de acordo com as necessidades dos alunos (discutir assuntos relevantes para os alunos gera muito mais debate e interesse), apostar em uma pedagogia socioconstrutivista que permita ao aluno ser também uma fonte de conhecimento (não centralizar tudo na figura do professor), utilizar ferramentas que facilitem o acompanhamento da discussão entre alunos (por exemplo, envio de e-mail quando alguém responde a um comentário seu, como utilizado no Future Learn).
REFERÊNCIAS:
SILVA, José Erigleidson da. Operadores da Inteligência Coletiva em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. 2010. 202 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.