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Tendências em Tecnologia Educacional e Educação a Distância

Na disciplina Tendências em Tecnologia Educacional e Educação a Distância foi discutido como o sistema educacional está mudando e quais são as inovações que estão ou estarão presentes nas salas de aulas. Para fundamentar a conversa, os relatórios da Horizon Report foram uma importante fonte de informação. Um assunto recorrente na disciplina foi a mudança no perfil e no comportamento dos alunos no mundo atual, onde o estudante passivo, que só recebe o conhecimento passado pelo professor, é substituído pelo indivíduo ativo, que participa colaborativamente na construção do conhecimento. O Horizon Report de 2014 inclusive indica uma mudança de "alunos consumidores" de conteúdo para "alunos criativos-produtores", ou seja, não basta apenas adquirir passivamente um conhecimento, é necessário transforma-lo em algo.

 

O livro eletrônico Volta ao mundo em 13 escolas também subsidiou vários comentários no fórum da disciplina devido a sua apresentação de experiências inovadoras em vários países ao redor do globo. Por fim, os modelos de blended learning, ou seja, um sistema híbrido entre a educação presencial e a distância, foram considerados como uma tendência proeminente na educação.

Contradições do mundo contemporâneo

(Contribuição no fórum de discussão da disciplina)

 

     Desde que começamos o curso, já debatemos bastante o papel do professor, suas resistências e dificuldades a novas tecnologias, e a emergência de uma nova geração digital mais aberta e flexível a novos meios de adquirir conhecimento. Contudo sempre fico com a impressão que esse cenário é apenas uma visão parcial da situação brasileira. Nem todos os alunos da nova geração tem essa fluência digital e autonomia para lidar com as tecnologias. Tanto que em alguns exemplos dados da nova geração, como o vídeo da Geração Alpha do Heinz Papinhas por exemplo, percebe-se que os indivíduos, normalmente, são provenientes de famílias bem informadas e de classe média alta. Mas, a maior parte da realidade brasileira é bem diferente ... Hoje li um comentário num blog, de uma criança que estava em uma biblioteca e pedia a mãe para ler um livro pra ela, a mãe contudo disse para o filho ir brincar sozinho, enquanto ficou mexendo no celular, parecendo incomodada com a interrupção do filho. Dessa forma, muitas vezes a criança não tem estímulos adequados para se desenvolver e, apesar de temporalmente pertencer a uma geração fluente digitalmente, na prática essa criança tem características de gerações mais antigas.

     Outra questão que me preocupa é que sim, devemos oferecer uma educação inovadora com os padrões de dinamismo que a nova geração procura, mas e quanto as gerações anteriores? Entre adultos de gerações antigas e crianças que não pertencem na pratica a nova geração, acredito que a maioria dos alunos atendidos atualmente seja de indivíduos com pouca fluência digital. Muitos estão acostumados com algumas tecnologias, como a internet, celular e tabletes, mas utilizam esses recursos apenas para passar o tempo, sem fins educativos ou informativos. Quando chega o momento, por exemplo, de passaram por um treinamento corporativo, a familiaridade com todas as potencialidades desses recursos e equipamentos pode ser bem menor que o esperado. É como aquelas pessoas que compra um celular com 100 funcionalidade, mas utiliza apenas 10, usa de vez em quando 20 e desconhece totalmente as outras 70.

     Por isso, quando se coloca a culpa do fracasso de algumas iniciativas inovadoras apenas nos professores acho um pouco de injustiça. Nem todos os alunos respondem bem a essas inovações, seja pela imaturidade dos mais novos ou pelas dificuldades maiores de adaptação dos mais velhos.

       Dessa forma, acredito que na discussão de novas metodologias e ambientes de aprendizado, deve-se levar em conta também essa grande parcela do público, que julgo que no Brasil seja a maioria, que não possui fluência digital. Tal como falamos em analfabeto funcional, há também diferentes níveis de letramento digital tanto para quem pertence as gerações antigas quanto as mais novas.  Afinal de contas, um dos grandes papeis da educação é promover a inclusão social, não podemos negligenciar os alunos, que tal como alguns professores, também tem suas dificuldades de adaptação para com os novos sistemas de ensino e as tecnologias disponíveis atualmente.

Exemplos de Inovações Educacionais em Bibliotecas

No trabalho final foi proposto a descrição de dois exemplos de projetos educacionais inovadores, além da apresentação de um projeto pessoal para mudar a educação.

 

Como sou bibliotecária, apresentei dois exemplos inovadores em bibliotecas, a Anythink nos EUA e as Bibliotecas Parques na Colômbia. Na segunda parte, apresento meus próprios projetos de inovação na educação, um no qual estou trabalhando e outro que não sei se um dia terei a oportunidade de desenvolvê-lo.

 

Abaixo estão o meu trabalho final em dois formatos: primeiro, o arquivo do adobe com texto corrido; em seguida estão uma apresentação em formato Prezi e um mural do Padlet sintetizando a versão em pdf.

 

ePortfólio

Fernanda V. A.
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